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Um dos aspectos que mais atrapalha o estabelecimento de uma nova ordem para o mundo são os dramas de controle.

Como bem esclareceu James Redfield em seu livro “A PROFECIA CELESTINA”, quando uma pessoa torna-se incapaz de interagir com a essência divina, enxergando deus em tudo e em todos, sentindo deus na natureza e suprindo o atma com o seu alimento preferido, ou sua essência em caráter cósmico, passa a atuar como um vampiro inconsciente e, em casos mais graves, de forma consciente.

Há pessoas que estabelecem processos interativos que visam obter um tipo de atenção, um tipo de reação que levará a experimentar uma força vital, que neste caso é de baixa qualidade. Como estão com insuficiência de energia, passam a sugar compulsoriamente a energia do próximo.

É isto que desencadeia os desentendimentos. E a discórdia é uma energia altamente nociva. É isto que leva a toda forma de opressão.

Não é possível harmonizar a sociedade enquanto esta situação permanece.

Muitos não aceitam a existência de um Ser Universal e não se alimentam de sua existência, através de um mecanismo de sintonia, que funciona como uma válvula que permite o fluxo da energia átmica em nossos “corpos” e através de nós.

Mesmo para os que não acreditam no Ser Supremo e não o buscam de forma consciente é possível haver um modo de conexão com o divino através do sentimento fraterno, e do amor à natureza. Mas neste mundo uma multidão não possui estas qualidades.

Também o que leva aos dramas de controle é o egocentrismo, que faz a pessoa atuar equivocadamente em sua condição de “pequeno deus” passando  a querer que tudo funcione à sua maneira, ou que todos vejam o mundo com seus olhos.

No caso quando isto leva a um perfeccionismo exagerado, não percebe este indivíduo que a melhor forma em que tudo pode ser perfeito nasce no íntimo do ser, e se uma reação é descontrolada, deve ser transmutada em luz, quiçá com o auxílio da chama violeta.