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Sendo tempos tão intensos, precisamos de muita firmeza para caminhar com segurança neste mundo. Não à mercê dos acontecimentos, mas com orientação, com determinação para nos mantermos acima da superfície do mar de ilusão que pode nos desestabilizar. Os orientais estavam certos: é preciso meditar. Ou pelo menos é preciso encontrar meios de serenar o ser externo, calar a tagarelice de nosso ego, para que a voz do ser divino em nós possa se comunicar com os vários níveis de nossa consciência. Quando conseguimos nos manter em paz por alguns momentos, quebramos a casca de nossa mente ilusória, e nos projetamos no universo mágico de nossa essência. Isto permite ao ser se realinhar com sua potência interna e agir em conformidade.
Poder parar por alguns momentos diante de um altar, ou em contato com cristais, desfrutar um aroma apaziguante, ouvir uma música sublime... São forças que nos redirecionam para nosso universo interior. São momentos mágicos que nos purificam, tornando-nos mais conectados com a essência da vida e com todos os seres que partilham conosco a beleza de existir.
São conhecidos atualmente vários métodos de reconexão com as forças do Ser, da Terra ou do cosmos, tudo expressão da potência divina universal.
Pessoas sentem a necessidade crescente de se reunir em rituais de adoração e exploração dos domínios da mente e da natureza.
Um interessante recurso foi providenciado pelos xamãs: O uso supervisionado de plantas enteógenas que expandem a percepção, e curam aspectos obscuros de nossa personalidade ou de nosso corpo emocional.
Pesquisadores do plano sutil descobriram também métodos de retirar a “essência das flores” criando uma terapia de grande valor que atua em diversos aspectos do nosso ser, trazendo harmonização e realinhamento das potências internas. A alma das flores, por assim dizer, foi captada em gotas florais.
E tudo isto está à nossa disposição, como armas de grande potência a nos ajudar a ganhar terreno nesta busca de espiritualidade, essencial para a libertação dos antigos padrões que nos escravizaram ao sofrimento.
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