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Vivemos tempos onde grandes processos de depuração estão sendo providenciados. Neste amálgama de forças conflitantes em que mergulhou nosso mundo, tentar manter a harmonia e a paz interior é tarefa bastante árdua. A sociedade oferece suas válvulas de escape, mas em geral são entretenimentos que não alimentam o espírito e afastam o ser de sua verdade. É preciso a decisão de recusar venenos entorpecentes, prazeres aniquilantes, vícios escravizantes e padrões mentais idiotizantes. É preciso de certa forma aceitar a condição de viver à margem da sociedade, se interagir socialmente significa abrir mão de sua lucidez, de seu padrão espiritualizado, de sua mansidão frente a tudo que excita os sentidos e corrompe a alma.
Devemos então, como heróis da resistência, nos associar àqueles que vibram na freqüência da paz e do amor, na busca de aprimoramento. Mas, “se jornadeando não encontrar alguém que lhe seja igual ou melhor, é melhor que siga sozinho. Não há amizade com tolos”, como afirma o antigo escrito budista (dhammapada).
Vivemos uma condição muito especial, que exige muito cuidado. Sem atenção não conseguiremos driblar a fonte da dissolução de nossas qualidades. Precisamos vibrar num grande amor por nós mesmos, como quem tem consciência de que somos enfermos a exigir cuidados intensivos. Mas com o devido apreço por uma rotina harmonizadora, haveremos de conquistar a paz interior necessária à travessia destes tempos difíceis.
Muitas terapias foram apresentadas aos humanos desta época, capazes de suprir com energia de boa qualidade nossos corpos e nossa alma. São fontes de luz como o reiki, a cromoterapia, a terapia cristal e tantas outras que se apresentam como recursos de primeira qualidade para nos tranqüilizar e nos fortalecer em todos os sentidos.
Cuidado com o que se ouve, com o que se vê, tudo isto faz parte do aperfeiçoamento de nossa camada vibratória.
Mas se não é possível nos furtarmos a determinadas situações desfavoráveis, apelemos para a força interior, no escudo da oração, da mentalização e da firmeza inabalável, a fim de superar os dramas a que estamos submetidos no convívio com seres em desarmonia.
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