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Não é necessário recusar o prazer material, nem deixar de procurar viver a vida na matéria da melhor maneira. Mas é preciso adicionar a esta experiência uma elevada dose de espiritualidade.

É preciso dar à espiritualidade uma importância maior do que aquela dada à vida material.

Quando esta percepção de prioridade for assimilada, mudanças incríveis terão início no íntimo de cada um.

Imaginemos uma sociedade onde, em vez de amanhecer ocupando a mente com suas contas a pagar e suas estratégias comerciais, um ser humano irá começar e dar seguimento ao dia pontuando sua experiência com um conjunto de reflexões e ações harmonizadoras, unificadoras de sua presença com o Princípio Uno...

Dessa forma a conduta do indivíduo não será mais a de um tubarão em seu território de caça, mas sim a de um ser amigo de todos, irmão afetivo, a dispensar à vida um cuidado especial que preservará a harmonia incondicional.